segunda-feira, 30 de junho de 2008
Derrame Articular no Joelho
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Laringotraqueobronquite
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Sinusite Fúngica
Tomografia de seios da face demonstrando calficicações no interior do seio maxilar esquerdo.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Duplicação Parcial do Ureter
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Obstrução do Ducto Pancreático
Foi recomendada tomografia com contraste, que confirmou a existência da lesão, levemente expansiva, sutilmente hipodensa na fase portal, com algumas calcificações, medindo cerca de 3,6cm. Ela obstrui o ducto pancreático, sem outras alterações ao exame.
Uma lesão na cabeça do pâncreas sempre remete à possibilidade de neoplasia. Entretanto, a idade, o quadro clínico e a ausência de obstrução biliar não são muito típicos.
O livro de tomografia Lee comenta as características que diferenciam neoplasias de alterações pós-inflamatórias em casos de dilatação do ducto pancreático. Ele ressalta que algumas vezes isso pode ser difícil, já que em alguns casos alterações decorrentes de pancreatite podem se manifestar como lesão focal.
Uma dilatação "lisa" do ducto favorece neoplasia, enquanto irregular favorece pancreatite. Há também um índice espessura ductal/espessura pancreática, que maior que 0,5 sugere neoplasia. Se colangiorressonância ou CPRE forem disponíveis, uma interrupção abrupta é típica de neoplasia, e gradual típica de benignidade.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Neoplasia de Colo Uterino
Referia nunca ter realizado exame cervical preventivo. Os contextos clínico e de imagem são sugestivos de neoplasia de colo do útero; um dos poucos dignósticos diferenciais seria um grande mioma cervical isolado, embora essa hipótese seja pouco provável.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Pneumonia por Gram-Negativos
Pneumonias por bacilos gram-negativos são uma causa importante de infecção pulmonar em determinados grupos de pacientes, especialmente em hospitalizados, uso de ventilação mecânica, suspeita de superinfecção pulmonar, DPOC, outras doenças crônicas graves, alcoolistas e pacientes mal cuidados.
A klebsiella é um bacilo gram-negativo cuja pneumonia gera manifestações radiológicas típicas de consolidação lobar, com uma tendência à expansão lobar caracterizada por abaulamento das cissuras pleurais. Além disso, esse germe tem uma especial propensão à formação de abscesso e cavitação na área acometida.
O paciente demonstrado nas imagens apresenta exame torácico com consolidação completa do lobo médio e expansão lobar, observando-se nítida cavitação com formação de nível hidro-aéreo em seu interior.
Infelizmente, esse é um daqueles casos em que nenhuma informação clínica foi fornecida, nem mesmo a idade do paciente. Sem um contexto clínico, não é possível afirmar que se trata de uma pneumonia por gram-negativo, até porque a possibilidade de neoplasia não pode ser afastada; entretanto, o aspecto radiológico lembra essa condição.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Osteocondrite Dissecante
As imagens se referem a um paciente com 21 anos, com informação clínica de dor no joelho.
A osteocondrite dissecante é uma forma de osteocondrose que ocorre na epífise, mais precisamente na superfície articular. O mecanismo fisiopatológico envolve traumatismo, seja ele um evento único ou microtraumas repetitivos. Além disso, aceita-se um mecanismo isquêmico concomitante.
Ao estudo radiológico, inicialmente temos uma área de radiotransparência junto ao local da lesão; em seguida, a linha de fratura torna-se evidente. Em estágios mais avançados, a superfície fraturada é deslocada, inicialmente ainda dentro da cratera articular, e depois como forma de fragmento "solto" em alguma localização na articulação.
A ressonância magnética é mais sensível que a radiografia e até mesmo que a tomografia computadorizada na detecção dessa condição.
Realmente não sei se o paciente em questão tem osteocondrite dissecante. Há um fragmento ósseo na porção anterior da articulação, e aparente irregularidade na superfície tibial. Nos casos de osteocondrite do joelho, a origem mais comum do fragmento é o côndilo femoral medial, sendo a tíbia uma fonte menos freqüente. Essa possibilidade, portanto, foi somente cogitada, uma vez que há outras causas de calcificações na topografia da articulação.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Ureterocele
Ureterocele é uma dilatação sacular do ureter distal, com abaulamento para o interior da bexiga (aspecto de "cisto dentro de cisto" à ultrassonografia). Elas podem ser classificadas em ureterocele de "sistema simples", em que há apenas um ureter drenando todas as porções renais, e a de "sistema duplo", em que há duplicação ureteral. Outra classificação a divide em ortotópica, com a ureterocele na posição usual da junção uretero-vesical, e ectópica, com inserção ureteral diversa.
Obviamente as de sistema simples são geralmente ortotópicas e observadas em adultos, e as de sistema duplo, ectópicas e observadas em crianças. Entretanto, essa associação não acontece em 100% das situações.
A imagem refere-se à paciente da postagem anterior, que possuía duplicação ureteral e na qual foi encontrada ureterocele. Essas condições estão freqüentemente associadas.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Duplicação Ureteral
O ureter permaneceu dilatado em todas as porções avaliadas de seu trajeto.
A avaliação ecográfica foi compatível com duplicação ureteral completa, ou seja, dois ureteres drenando cada um deles um dos polos renais. Nesses casos, pela regra de Weigert-Meyer, o ureter ectópico é o que drena o pólo superior, e que se insere na bexiga inferior e medialmente.
A principal complicação em casos de duplicação é justamente a obstrução do ureter ectópico, como era o caso da paciente, com severa dilatação ureteral e pielocalicial e atrofia do parênquima. O ureter ortotópico (o que drena o pólo inferior), por sua vez, tem aumento de risco de refluxo e pielonefrite. A paciente referia infecções urinárias de repetição.
Outra complicação é ureterocele, que será comentada na próxima postagem.
sábado, 7 de junho de 2008
Nefropatia - Prevenção
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Nefropatia por Contraste
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Arritmias Fetais
terça-feira, 3 de junho de 2008
Linfonodos Cervicais
As cadeias V e VI ficam posterior e anterior ao músculo esternocleidomastoideu, respectivamente.
A cadeia I refere-se às regiões submandibulares e submentais.
Inferiormente à clavícula, há duas cadeias descritas. Lateralmente às bases das carótidas, são as cadeias subclaviculares. Medialmente, é a cadeia VII (não é descrita em todas as referências; me parece ser a mesma cadeia mediastinal superior).
Imagem do site BCM.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Linfonodos Mediastinais
A cadeia paratraqueal tem como referência o bordo superior do cajado aórtico; acima dele, são chamados paratraqueais altos (2), e caudalmente paratraqueais baixos ou traqueobrônquicos(4). Anterior e posteriormente, é a cadeia 3.
A cadeia 1 é a mediastinal superior.
Os linfonodos subaórticos ou janela aorto-pulmonar são a cadeia 5, e os para-aórticos ou janela aorto-pulmonar baixa são a 6.
A 7 é a subcarinal, e a 8 é a peri-esofágica. A 9 é junto ao ligamentos pulmonares baixos.
As cadeiras traqueobrônquicas são representadas pelo número 10, sendo que a esquerda tem início mais caudal, devido à aorta e artéria pulmonar desse lado.
As cadeias 11 já iniciam a partir da divisão dos brônquios prinicipais.