domingo, 10 de agosto de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Ressecabilidade de Neoplasia Pulmonar
T3 - Lesão que invade a parede torácica, diafragma, pleura mediastinal, pericárdio parietal, ou que está a menos de 2cm da carina.
T4 - Invasão de mediastino, coração, grandes vasos, carina/traquéia, esôfago, corpos vertebrais, derrame pleural/pericárdico.
N1 - Peribrônquicos/hilares ipsilaterais.
N2 - Mediastino ipsilateral ou subcarinal.
N3 - Mediastino/hilo contralateral, escaleno ou supraclavicular.
O estágio IIIA se refere a T3N1 ou T3N2, que representam doença avançada embora ainda com opção de tratamento cirúrgico.
Se T4, N3 ou M1, o tumor é irressecável.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Sialolitíase
Observou-se glândula submandibular levemente hipoecogênica e aumentada de volume, com ducto proeminente em sua porção medial (seta inferior). Além disso, na extremidade do ducto, identificou-se pequena imagem ecogênica, aparentemente calcificada (seta superior).
A possibilidade de sialolitíase foi sugerida.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Massa Mediastinal Anterior
Coincidentemente, dois casos de massa mediastinal anterior em dois dias, ambos pacientes idosos com alterações à radiografia. O primeiro caso com grande componente de gordura associado, e o segundo com centro hipodenso e impregnação periférica.
Timoma é a lesão mediastinal anterior mais freqüentente em adultos, com 75% sendo benignas. Timolipoma é um tumor benigno, que pode atingir grandes dimensões, contudo é mais comum em jovens.
Entre os tumores de células germinativas, o teratoma é o mais freqüente (conteúdo tecidual bastante variável).
O linfoma também faz parte do diagnóstico diferencial.
O seguimento desses casos e o dignóstico histológico ainda não são disponíveis.
domingo, 20 de julho de 2008
Divisão do Mediastino
No mediastino anterior, encontramos o timo, linfonodos e tecido mesenquimal (e dependendo da classificação, é claro, o coração).
sábado, 19 de julho de 2008
Fratura Vertebral na Ecografia
terça-feira, 15 de julho de 2008
Cálculo Coraliforme
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Fratura Mandibular
A incidência de fraturas na mandíbula pode ser resumidamente definida em 35% na porção anterior do corpo, 35% no ângulo, 20% entre o côndilo e o ramo e 10% outras localizações. A maioria das fraturas é bilateral.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Osteocondroma na Mão
De acordo com o livro do Resnick, apenas 10% dos osteocondromas se localizam em ossos longos das mãos e pés.
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Hérnia de Morgagni
A paciente da postagem anterior realizou tomografia computadorizada, que demonstrou lesão de baixa densidade na localização descrita já à radiografia (porção anterior do pulmão direito), com UH compatível com gordura. Foram realizadas reconstruções no plano sagital, que demonstraram comunicação dessa gordura com o conteúdo intra-abdominal.
As hérnias diafragmáticas congênitas podem ser de 3 tipos: a de Bochdalek é a mais comum (90%), localizada em porções posteriores; a de Morgagni corresponde a 8-10%, em porções anteriores; a hiatal é muito rara.
A maioria dos casos de Bochdalek ocorre à esquerda, e os de Morgagni à direita.
O quadro clínico é extremamente variável, podendo ter manifestações graves no período neonatal, e até mesmo como um achado incidental em adultos.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Massa Torácica Anterior
Mulher de meia-idade assintomática, com radiografia torácica mostrando massa de baixa densidade e limites bem-definidos no pulmão direito, na localização do lobo médio.
A paciente referia já ter realizado radiografia e tomografia prévias, com achados semelhantes e laudo indicando provável lipoma mediastinal.
Foi sugerida nova tomografia, cujas imagens serão mostradas na próxima postagem.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Osgood-Schlatter à Ultrassonografia
A imagem mostra um corte longitudinal anterior na inserção do tendão patelar na tíbia, que demonstra claramente um espessamento ligamentar e fragmentação da tuberosidade tibial à direita.
sábado, 5 de julho de 2008
Rins em Ferradura
Os rins em ferradura são a anomalia de fusão mais freqüente do sistema urinário. Os cálices dos pólos inferiores ficam em posição mais medial que o usual, com as pelves anteriorizadas.
Nesses casos, há aumento de risco de obstrução pielo-ureteral, duplicação dos ureteres, formação de cálculos, infecções e neoplasias renais, além de associação com outras anomalias anatômicas.
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Schmorl e Scheuermann
As condições envolvidas com os nódulos de Schmorl são várias, uma delas é a doença de Scheuermann.
A doença de Scheuermann se refere a uma deformidade na coluna torácica ou tóraco-lombar em crianças e adolescentes, decorrente de osteocondrose dos centros de ossificação secundária dos platôs dos corpos vertebrais. Clinicamente, dor não é muito freqüente, sendo as alterações posturais (cifose) as queixas principais.
Ao exame de imagem, são vistas irregularidades nos platôs vertebrais, redução dos espaços intervertebrais e acunhamento das vértebras (redução na altura da porção anterior). As referência citam que caracteristicamente na doença de Scheuermann essas alterações são vistas em 3 ou mais vértebras consecutivas.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Derrame Articular no Joelho
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Laringotraqueobronquite
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Sinusite Fúngica
Tomografia de seios da face demonstrando calficicações no interior do seio maxilar esquerdo.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Duplicação Parcial do Ureter
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Obstrução do Ducto Pancreático
Foi recomendada tomografia com contraste, que confirmou a existência da lesão, levemente expansiva, sutilmente hipodensa na fase portal, com algumas calcificações, medindo cerca de 3,6cm. Ela obstrui o ducto pancreático, sem outras alterações ao exame.
Uma lesão na cabeça do pâncreas sempre remete à possibilidade de neoplasia. Entretanto, a idade, o quadro clínico e a ausência de obstrução biliar não são muito típicos.
O livro de tomografia Lee comenta as características que diferenciam neoplasias de alterações pós-inflamatórias em casos de dilatação do ducto pancreático. Ele ressalta que algumas vezes isso pode ser difícil, já que em alguns casos alterações decorrentes de pancreatite podem se manifestar como lesão focal.
Uma dilatação "lisa" do ducto favorece neoplasia, enquanto irregular favorece pancreatite. Há também um índice espessura ductal/espessura pancreática, que maior que 0,5 sugere neoplasia. Se colangiorressonância ou CPRE forem disponíveis, uma interrupção abrupta é típica de neoplasia, e gradual típica de benignidade.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Neoplasia de Colo Uterino
Referia nunca ter realizado exame cervical preventivo. Os contextos clínico e de imagem são sugestivos de neoplasia de colo do útero; um dos poucos dignósticos diferenciais seria um grande mioma cervical isolado, embora essa hipótese seja pouco provável.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Pneumonia por Gram-Negativos
Pneumonias por bacilos gram-negativos são uma causa importante de infecção pulmonar em determinados grupos de pacientes, especialmente em hospitalizados, uso de ventilação mecânica, suspeita de superinfecção pulmonar, DPOC, outras doenças crônicas graves, alcoolistas e pacientes mal cuidados.
A klebsiella é um bacilo gram-negativo cuja pneumonia gera manifestações radiológicas típicas de consolidação lobar, com uma tendência à expansão lobar caracterizada por abaulamento das cissuras pleurais. Além disso, esse germe tem uma especial propensão à formação de abscesso e cavitação na área acometida.
O paciente demonstrado nas imagens apresenta exame torácico com consolidação completa do lobo médio e expansão lobar, observando-se nítida cavitação com formação de nível hidro-aéreo em seu interior.
Infelizmente, esse é um daqueles casos em que nenhuma informação clínica foi fornecida, nem mesmo a idade do paciente. Sem um contexto clínico, não é possível afirmar que se trata de uma pneumonia por gram-negativo, até porque a possibilidade de neoplasia não pode ser afastada; entretanto, o aspecto radiológico lembra essa condição.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Osteocondrite Dissecante
As imagens se referem a um paciente com 21 anos, com informação clínica de dor no joelho.
A osteocondrite dissecante é uma forma de osteocondrose que ocorre na epífise, mais precisamente na superfície articular. O mecanismo fisiopatológico envolve traumatismo, seja ele um evento único ou microtraumas repetitivos. Além disso, aceita-se um mecanismo isquêmico concomitante.
Ao estudo radiológico, inicialmente temos uma área de radiotransparência junto ao local da lesão; em seguida, a linha de fratura torna-se evidente. Em estágios mais avançados, a superfície fraturada é deslocada, inicialmente ainda dentro da cratera articular, e depois como forma de fragmento "solto" em alguma localização na articulação.
A ressonância magnética é mais sensível que a radiografia e até mesmo que a tomografia computadorizada na detecção dessa condição.
Realmente não sei se o paciente em questão tem osteocondrite dissecante. Há um fragmento ósseo na porção anterior da articulação, e aparente irregularidade na superfície tibial. Nos casos de osteocondrite do joelho, a origem mais comum do fragmento é o côndilo femoral medial, sendo a tíbia uma fonte menos freqüente. Essa possibilidade, portanto, foi somente cogitada, uma vez que há outras causas de calcificações na topografia da articulação.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Ureterocele
Ureterocele é uma dilatação sacular do ureter distal, com abaulamento para o interior da bexiga (aspecto de "cisto dentro de cisto" à ultrassonografia). Elas podem ser classificadas em ureterocele de "sistema simples", em que há apenas um ureter drenando todas as porções renais, e a de "sistema duplo", em que há duplicação ureteral. Outra classificação a divide em ortotópica, com a ureterocele na posição usual da junção uretero-vesical, e ectópica, com inserção ureteral diversa.
Obviamente as de sistema simples são geralmente ortotópicas e observadas em adultos, e as de sistema duplo, ectópicas e observadas em crianças. Entretanto, essa associação não acontece em 100% das situações.
A imagem refere-se à paciente da postagem anterior, que possuía duplicação ureteral e na qual foi encontrada ureterocele. Essas condições estão freqüentemente associadas.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Duplicação Ureteral
O ureter permaneceu dilatado em todas as porções avaliadas de seu trajeto.
A avaliação ecográfica foi compatível com duplicação ureteral completa, ou seja, dois ureteres drenando cada um deles um dos polos renais. Nesses casos, pela regra de Weigert-Meyer, o ureter ectópico é o que drena o pólo superior, e que se insere na bexiga inferior e medialmente.
A principal complicação em casos de duplicação é justamente a obstrução do ureter ectópico, como era o caso da paciente, com severa dilatação ureteral e pielocalicial e atrofia do parênquima. O ureter ortotópico (o que drena o pólo inferior), por sua vez, tem aumento de risco de refluxo e pielonefrite. A paciente referia infecções urinárias de repetição.
Outra complicação é ureterocele, que será comentada na próxima postagem.
sábado, 7 de junho de 2008
Nefropatia - Prevenção
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Nefropatia por Contraste
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Arritmias Fetais
terça-feira, 3 de junho de 2008
Linfonodos Cervicais
As cadeias V e VI ficam posterior e anterior ao músculo esternocleidomastoideu, respectivamente.
A cadeia I refere-se às regiões submandibulares e submentais.
Inferiormente à clavícula, há duas cadeias descritas. Lateralmente às bases das carótidas, são as cadeias subclaviculares. Medialmente, é a cadeia VII (não é descrita em todas as referências; me parece ser a mesma cadeia mediastinal superior).
Imagem do site BCM.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Linfonodos Mediastinais
A cadeia paratraqueal tem como referência o bordo superior do cajado aórtico; acima dele, são chamados paratraqueais altos (2), e caudalmente paratraqueais baixos ou traqueobrônquicos(4). Anterior e posteriormente, é a cadeia 3.
A cadeia 1 é a mediastinal superior.
Os linfonodos subaórticos ou janela aorto-pulmonar são a cadeia 5, e os para-aórticos ou janela aorto-pulmonar baixa são a 6.
A 7 é a subcarinal, e a 8 é a peri-esofágica. A 9 é junto ao ligamentos pulmonares baixos.
As cadeiras traqueobrônquicas são representadas pelo número 10, sendo que a esquerda tem início mais caudal, devido à aorta e artéria pulmonar desse lado.
As cadeias 11 já iniciam a partir da divisão dos brônquios prinicipais.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Cisto Epidermóide Intra-Ósseo
Caso interessante: radiografia de ambas as mãos em um homem de 32 anos, com informação clínica fornecida de "dores articulares". Na falange distal do 3º dedo, observou-se uma lesão osteolítica expansiva de contornos levemente irregulares e escleróticos.
Lembrei que havia um tipo de tumor ósseo que acometia tipicamente a falange distal, mas tive que ir aos livros para lembrar o nome. O cisto epidermóide intra-ósseo é uma lesão incomum, que afeta quase exclusivamente as falanges distais e o crânio. A hipótese patológica mais aceita é a de que haveria um acometimento traumático, que levaria à implantação intra-óssea de tecido ectodérmico, originando o cisto.
Os principais diagnósticos diferenciais seriam o encondroma e o tumor glomus. O encondroma é muito mais comum que o cisto epidermóide, mas a falange distal é muito raramente afetada.
A hipótese de cisto epidermóide foi a sugerida. Esperaremos pelo desfecho.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Útero - Malformações Müllerianas
Embriologicamente, dois ductos müllerianos formam o útero, as tubas uterinas e os 2/3 superiores da vagina. Há 3 fases de desenvolvimento desses ductos:
Organogênese: Se houver problemas, pode acarretar em agenesia ou útero unicorno.
Fusão: Se for incompleta, pode ocorrer útero didelfo (dois cornos uterinos, duas cérvices) ou bicorno (um colo, dois cornos uterinos).
Reabsorção: Após a fusão, é necessário a reabsorção do septo uterino. Em caso de falha, ocorre o útero septado.
O exame ecográfico foi sugestivo de útero bicorno ou didelfo, uma vez que a via abdominal não permitiu uma adequada avaliação da porção cervical. A paciente referiu ter feito exame especular já diversas vezes, o que se intui que não possua duplicidade cervical.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Classificação de Bosniak
O tipo I é um cisto benigno. O II apresenta alterações de mínima preocupação, como septos finos e pequenas calcificações.
O III, por sua vez, já pode demontrar septos mais espessos, calcificações maiores e discreta impregnação periférica pelo contraste. O risco de malignidade é significativo, chegando a 25-50%, devendo ser recomendado biópsia/cirurgia ou acompanhamento rigoroso se alto risco para procedimento.
O tipo IV corresponde a cistos com característica de malignidade, com componente sólido apresentando nítida impregnação. Há 95% de chances de malignidade nesses casos.
Posteriormente, foi criada uma classificação II-F, para cistos com características que tornam recomendável um seguimento por imagem para garantir sua estabilidade.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Fecaloma
Entre os exames iniciais, foi realizado uma radiografia de abdome agudo, que demonstrou importante distensão aérea de alças intestinais, com grande quantidade de fezes na ampola retal, que se encontrava com dimensões aumentadas, compatível com fecaloma.
Realizada retirada do fecaloma, a radiografia do dia seguinte não demonstrou anormalidades significativas.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Doppler em Lesão de Ovário
Outro aspecto importante é o índice de resistência (IR) dessa lesão. O princípio fisiopatológico é que a neovascularização de uma lesão neoplásica não tem músculatura lisa bem desenvolvida em suas paredes, o que resulta em um baixo índice de resistência. Isso tem um valor mais significativo em mulheres pós-menopausa, já que na menacme há grande incidência de lesões funcionais benignas que também apresentam baixo IR. Além disso, recomenda-se esse estudo na primeira metade do ciclo menstrual, uma vez que a segunda fase apresenta um padrão fisiológico de fluxo de menor resistência.
Inicialmente, foi adotado um ponto de corte de IR de 0,4 para lesões ovarianas, sendo que valores menores que esse sugeririam neoplasia. Hoje já não há uma confiança completa nesses números, pois sabe-se que há sobreposição de resultados devido aos fatores já comentados. Existem, porém, outras características de fluxo que ajudam em aumentar ou reduzir a suspeita de uma lesão. Um fluxo periférico sugere benignidade, e um fluxo central, com vasos dilatados de forma irregular e/ou dispersos aleatoriamente sugerem malignidade; presença de fluxo em um septo espesso ou em uma projeção sólida também direcionam a lesão maligna.
A paciente da imagem apresentava uma lesão ovariana cística complexa, com 9cm de maior diâmetro, apresentando septações espessas e algumas projeções papilares sólidas. No interior de um dos septos, foi detectado fluxo com IR de 0,31. A lesão foi descrita como suspeita.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Osteoma de Seio Frontal
Em uma radiografia de seios da face solicitada para pesquisa de sinusite em um homem jovem, foi identificada uma pequena imagem arredondada densa no interior do seio frontal direito.
Os osteomas são tumores benignos de matriz óssea, de aspecto radiológico denso e homogêneo. Acometem quase exclusivamente os ossos da cabeça, como crânio, seios da face e mandíbula. Entre os casos de acometimento dos seios da face, os seios frontais são os mais freqüentes.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Doença Renal Policística
terça-feira, 13 de maio de 2008
Hérnia Hiatal
Dessa forma, o diagnóstico de hérnia hiatal ao exame contrastado é freqüentemente causa de confusão no processo investigativo; as estimativas são de que até 10% dos jovens tenham algum grau de hérnia hiatal, e essa prevalência aumenta proporcionalmente com a idade, até chegar próximo a 60% em idosos. Obviamente, portanto, em grande parte das vezes será um achado radiológico sem relação com a sintomatologia que o levou a fazer o exame.
Esse problema seria significativamente reduzido com uma melhor seleção de pacientes para o REED, adotando critérios de indicação mais precisos.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Coleções Peripancreáticas
Paciente com pancreatite aguda diagnosticada clinicamente e com exames laboratoriais e ecográficos, tem quadro clínico de pouca melhora após três dias de internação, sendo solicitada tomografia contrastada.
Foram observadas três coleções, duas no parênquima pancreático (cabeça e cauda, respectivamente) e outra adjacente ao órgão, todas elas de limites mal-definidos.
Coleções peripancreáticas ocorrem em cerca de 30% dos casos de pancreatite aguda, geralmente 48h depois do quadro agudo, e metade delas resolvem espontaneamente. O restante pode progredir para pseudocisto, abcesso ou coleção necrótica.
Necrose pancreática se refere a tecido desvitalizado, não ocorrendo impregnação significativa após a administração de contraste. O prognóstico é dependente da extensão do tecido pancreático comprometido e da presença de necrose infectada (geralmente sem sinais tomográficos específicos).
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Osgood-Schlatter
Os sinais radiológicos da doença de Osgood-Schlatter incluem calcificação irregular da tuberosidade tibial proximal, ossículo superficial no tendão patelar, espessamento e calcificação no tendão patelar, e edema de partes moles junto à tuberosidade tibial.
A paciente era uma menina de 11 anos, e não dispúnhamos de informação clínica. Possivelmente se trata de um caso de Osgood-Schlatter, frente ao quadro radiológico e faixa etária.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Cavitação Pulmonar
Homem de 50 anos, tabagista, realizou radiografia por tosse com aumento de intensidade nos últimos meses. Foi demonstrada lesão cavitada no lobo superior direito, e uma tomografia computadorizada foi solicitada, confirmando o achado.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Cisto Tireoglosso
Observou-se imagem cística de cerca de 1,5cm, anterior à porção cranial da glândula tireóide, com contornos circunscritos, compatível com cisto tireoglosso.
Essa condição é a alteração congênita mais comum do pescoço, geralmente se manifestando já na primeira década de vida. Ela se origina de um remanescente epitelial do ducto tireoglosso, que embriologicamente se origina do forame ceco e, pela linha média, vai até a localização da glândula tireóide.
Esses cistos tipicamente se localizam na linha média ou muito próximo a ela, a maioria abaixo do nível do osso hióide (65%). Cerca de 15% estão ao nível do hióide, e 20% acima dele.