A classificação de Salter-Harris se refere às fraturas que comprometem a fise (placa de crescimento) em pacientes pediátricos, e tem importância relacionada ao tipo de tratamento e ao prognóstico em termos de complicações.
A tipo I é quando há aumento da distância entre a metáfise e a epífise, com conseqüente aumento da amplitude da fise. Pequeno risco de seqüela.
A tipo II acomete unicamente a metáfise, sendo a mais freqüente (cerca de 75%). Também tem baixo risco de deformidades.
A tipo III compromete somente a epífise e, por razões histológicos da placa de crescimento, tem um risco moderado de deformidade e comprometimento do crescimento.
A tipo IV "atravessa" a fise, comprometendo desde a metáfise até a epífise. Também tem risco de seqüelas.
A tipo V é uma compressão da fise, geralmente por trauma com mecanismo de carga axial, que ocasiona redução da amplitude da placa de crescimento. Pode ser difícil o diagnóstico radiológico, e o prognóstico é o pior entre todos os tipos (risco de fechamento prematuro).
Há um método mnemônico em inglês para a memorização dos tipos, imaginando um osso com a epífise para baixo. Associa-se I-II-III-IV-V com "SALTR", que representa Slipped - Above - Lower - Together - Ruined.
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Um comentário:
gostei da resposta pratica e eficente obrigado!
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