Os exames radiológicos contrastados têm suas indicações cada vez mais limitadas, sendo gradativamente superados por opções diagnósticas mais precisas e eficientes. Há diversos casos em que exames como o REED, devido a sua alta freqüência de falsos-positivos e falsos-negativos, podem confundir uma investigação diagnóstica.
O caso demonstrado é, entretanto, um exemplo em que a radiografia contrastada do trato digestivo superior foi importante para a investigação. Paciente feminina, 60 anos, com queixa de disfagia para alimentos sólidos. O exame demonstrou um estreitamento concêntrico no esôfago distal, com contornos irregulares, margens abruptas ("sinal do ombro"), com cerca de 3cm de comprimento longitudinal.
O quadro radiológico sugere neoplasia esofágica. Dos tumores malignos do esôfago, cerca de 95% são carcinoma de células escamosas, 5% adenocarcinoma, e raramente linfoma, leiomiossarcoma e metástases.
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